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O que faz de Pipeline uma onda tão assustadora e simultaneamente tão apelativa ?

… Surfistas experientes explicam… 

 

 

Uma onda linda, mas imperfeita e imprevisível, que tanto pode definir a carreira de um surfista como terminá-la – e, com todos os riscos, os surfistas voltam sempre a ela, tentando satisfazer um vício sem fim. 

É assim que Pipeline é descrito por alguns surfistas como Kala Grace, Mark Healy, Kai Lenny e Molly Picklum. Conhecedores desta pérola havaiana tanto como free surfers como em competição, estes atletas descrevem com autoridade as maravilhas e os horrores do surf em Pipeline, contam o que lhes faz ter medo, mas também o que os faz querer voltar. Sabem por experiência própria que um mero wipeout pode ser fatal, e relembram momentos em que realmente temeram pela vida. 

É devido a sustos como estes que cada vez é mais normal que os surfistas usem capacetes quando surfam em Pipeline – mesmo os atletas mais experientes reconhecem a sua importância quando se trata da “onda mais perigosa do mundo”. 

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Kai Lenny, Kala Grace, Molly Picklum e outros sobre o que faz de Pipeline uma onda tão assustadora

… Mas ao mesmo tempo, tão apelativa. 

 

 

Uma onda linda, mas imperfeita e imprevisível, que tanto pode definir a carreira de um surfista como terminá-la – e, com todos os riscos, os surfistas voltam sempre a ela, tentando satisfazer um vício sem fim. 

É assim que Pipeline é descrito por alguns surfistas como Kala Grace, Mark Healy, Kai Lenny e Molly Picklum. Conhecedores desta pérola havaiana tanto como free surfers como em competição, estes atletas descrevem com autoridade as maravilhas e os horrores do surf em Pipeline, contam o que lhes faz ter medo, mas também o que os faz querer voltar. Sabem por experiência própria que um mero wipeout pode ser fatal, e relembram momentos em que realmente temeram pela vida. 

É devido a sustos como estes que cada vez é mais normal que os surfistas usem capacetes quando surfam em Pipeline – mesmo os atletas mais experientes reconhecem a sua importância quando se trata da “onda mais perigosa do mundo”. 

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ISA apresentou proposta ao Comité Olímpico Internacional para que o longboard seja modalidade olímpica em 2028

Decisão está prevista para o primeiro trimestre de 2025. 

 

A ISAapresentou uma proposta ao Comité Olímpico Internacional (COI) para que o longboard se torne modalidade olímpica nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028.  A proposta está em fase de revisão pelo COI, e a decisão final está prevista para o primeiro trimestre de 2025. 

Esta proposta foi apresentada pela primeira vez em 2022, juntamente com a proposta de inclusão da corrida técnica de SUP. O SUP foi classificado como uma “nova disciplina” e não avançou no processo, o longboard foi considerado uma “novo evento” dentro do surf. Quer isto dizer que o longboard não seria entendido como uma modalidade nova, e sim como uma categoria adicional dentro da modalidade de surf já existente nos Jogos Olímpicos. Isto facilita o processo de inclusão no programa olímpico.

“LA28 está ciente da solicitação de inclusão do longboard que a ISA submeteu ao COI para revisão”, disse Gemma Acheampong, da equipade Comunicação de LA 2028. “O número de novos eventos de medalhas potenciais propostos por uma Federação Internacional (IF) ao COI é um processo confidencial gerido pela entidade. Os LA28 estão constantemente a monitorar todos os eventos das IF em todos os desportos no programa olímpico e paralímpico de 2028.”

“O critério chave para separar uma disciplina de outra é se ela requer um campo de jogo autónomo ou não (e não necessariamente uma comunidade de atletas separada)”, acrescentou Acheampong. “Portanto, a revisão do COI sobre os novos eventos de medalhas de longboard e sua potencial inclusão faz parte do processo em andamento a ser concluído em março de 2025.”

“Acho que o longboard tem uma boa chance de ser incluido” disse Fernando Aguerre, presidente da ISA. “O nosso último evento foi ótimo. A cada ano cresce em qualidade, tamanho e participação. A participação de género estava muito próxima de 50/50.” 

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Jovem Indonésio Rendra Natar Joseph Attard é o perfil desta semana

Surfista de 16 é local da Praia de Sindhu/Sanur.

 

 

 

 

 

Nome: Rendra Natar Joseph Attard

Idade: 16 anos

Praia Local: Praia Sindhu/Sanur

Spot favorito: Praia Sindhu/Sanur

Estudos: Escola Secundária/SMA

Anos de surf: Seis anos

Goofy ou regular: Regular

Quiver: Prancha de surf CI

 

 

 

 

“No mar sinto sempre liberdade.”

 

 

 

 

 

O que te faz gostar do surf?

Eu gosto de surf porque o surf faz a minha vida feliz, e porque e no mar sinto sempre liberdade.

 

 

Qual foi a tua última sessão de surf memorável?

Sempre que surfo na minha praia local. 

 

 

 

 

Tens algum medo quando estás a surfar?

O meu maior medo é lesionar-me e não poder surfar. 

 

 

Quem é o teu surfista favorito e porquê?

Os meus surfistas favoritos são John John Florence, Rio Waida e Ketut Agus, porque  são sempre uma motivação, e eu aprendo sempre muito com eles. 

 

 

“Quando faço free surf é sempre onde tento melhorar o meu surf.”

 

 

Qual é o teu destino de sonho?

O meu destino de sonho é J-Bay, na África do Sul.

 

 

 

 

 

 

Free surf ou competição?

Gosto dos dois, porque tenho sempre um objetivo em cada competição, quero sempre ganhar. E quando faço free surf é sempre onde tento melhorar o meu surf.

 

 

 

“Devemos convidar as pessoas ao nosso redor para ajudar a proteger o ambiente.”

 

 

Qual é a tua frase favorita?

Tem sempre entusiasmo nas coisas que gostas e não desistas facilmente quando perdes, mas transforma as derrotas em lições para ti e tenta mais arduamente.

 

 

Na tua opinião, como um surfista pode ajudar a proteger o meio ambiente?

Devemos ser capazes de convidar as pessoas ao nosso redor para ajudar e chamar a atenção se alguém estiver a poluir o ambiente.

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Erica Máximo e Martim Nunes vitoriosos no Projunior em Viana do Castelo

Segunda etapa do Junior Tour 2024, circuito que define os títulos nacionais Sub-20.

 

Martim Nunes e Erica Máximo conquistaram, este domingo, o triunfo no Projunior Viana do Castelo, segunda etapa do Junior Tour 2024, circuito que define os títulos nacionais Sub-20. Esta foi a segunda vitória em outras tantas etapas para Martim, enquanto Erica estreou-se a vencer na temporada, depois de uma etapa que contou com ondas na casa de 1 metro na praia da Arda, em Viana do Castelo.

O atual bicampeão nacional Pro Junior esteve em grande plano ao longo de todo o evento, conseguindo notas altas nas várias rondas disputadas. Prova disso foram os 15,25 pontos conquistados na ronda 2, que foi o melhor score do evento. Para garantir a vitória, Nunes superou na final Francisco Ordonhas, depois de somar 13,75 pontos, contra 11,65 do adversário.

“Estou muito feliz por ter vencido em Viana do Castelo, sobretudo por este triunfo anteceder a temporada do Pro Junior Europeu, que tem início dentro de dias, em Marrocos”, começou por afirmar Martim Nunes. “Foi um campeonato importante, em que consegui mostrar bom surf, o que me deixa motivado para o que aí vem. Também estou muito contente por ter disputado a final com o Francisco Ordonhas, que é um grande amigo e também surfou muito bem neste evento”, rematou.

 

Martim Nunes – Tomané Photos

Salvador Vala e Francisco Mittermayer fecharam a etapa ambos no 3.º posto, depois de terem sido derrotados nas meias-finais por Martim Nunes e Francisco Ordonhas, respetivamente.

Na prova feminina, houve equilíbrio até ao final, com Erica Máximo a sobressair face à concorrência na reta final desta etapa. Nas meias-finais registaram-se as grandes surpresas do campeonato, com Maria Dias a eliminar a líder do ranking Maria Salgado e Erica Máximo a derrotar a campeã nacional Sub-20 em título Gabriela Dinis. Na grande final, Erica Máximo somou 11,75 pontos para superar Maria Dias.

“Estou muito feliz com a vitória”, começou por dizer Erica Máximo, após a final em Viana do Castelo. “Tinha começado o ano com um 3.º lugar e, agora, este resultado dá-me um reforço de confiança para o resto da época. Foi um campeonato com condições um pouco difíceis, mas na final consegui encontrar uma boa onda, que me permitiu gerir o resto do heat. Fiquei mesmo muito feliz pelo triunfo e espero que o sucesso se repita nas próximas provas”, frisou.

 

Erica Máximo – Tomané Photos

Com este triunfo, Martim Nunes isolou-se ainda mais na liderança do ranking masculino, colocando-se em boa posição para conquistar o título nacional Sub-20 pelo terceiro ano consecutivo, tendo já uma vantagem de 530 pontos para o vice-líder Francisco Ordonhas. Já no lado feminino, Erica Máximo alcançou Maria Salgado na liderança, com campeã em título, Gabriela Dinis, a ocupar a 3.ª posição do ranking, a 140 pontos da dupla da frente.

São Jacinto, em Aveiro, recebe a terceira e penúltima etapa do Junior Tour, que acontece a 13 e 14 de julho e poderá ser determinante para as contas dos títulos nacionais de Sub-20.

Resultados Projunior Via do Castelo:

Final masculina: Martim Nunes 13,75 x Francisco Ordonhas 11,65 pontos
Final feminina: Erica Dias 11,75 x Maria Dias 8,25 pontos
Melhor onda masculina: Martim Nunes e Francisco Ordonhas 8,00 pontos
Melhor onda feminina: Gabriela Dinis 8,50 pontos

 

 

Os vencedores – Tomané Photos
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Sessão de surf solitária de Leonardo Fioravanti em Teahupoo durante mais de 2 horas

Surfista Italiano sem companhia em Teahupoo durante 2 horas…

 

Sendo uma das mais belas mas também assustadoras e letais ondas do mundo, Teahupoo no Tahiti é palco da próxima etapa do Championship Tour da WSL. É entre os dias 22 e 31 de Maio que decorre o SHISEIDO Tahiti Pro, a sexta etapa do Championship Tour 2024.

Nesta altura os surfistas de elite e também as atenções do mundo estão viradas para os surfistas no Lineup de Teahupoo. Apesar disso Leo Fioravanti conseguiu encontrar uma timing em que apenas este se encontrava a desfrutar das ondas de Teahupoo.

 

“Teahupo’o é uma das melhores ondas do mundo e tive a sorte de surfá-la por mais de 2 horas SOZINHO. Momentos como este acontecem apenas algumas vezes na vida e pude sentir que algo especial estava a acontecer.

Definitivamente uma sessão que me vou lembrar para o resto da minha vida!” – Diz Leo

 

Vamos assistir ao vídeo abaixo:

 

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TEAHUPOO: Perfeição e Perigo de Mãos Dadas

Contamos-te um pouco da história da lendária onda.

Uma esquerda tubular num reefbreak situado na ponta sudoeste do Taiti, vista desde os anos 90 como uma das ondas mais desafiantes e perigosas do mundo. Um campo de batalha onde a tranquilidade da beleza natural contrasta com a ferocidade das ondas.

Teahupoo – que se pronuncia “cho-pu” – significa “crânios esmagados” e toma forma a cerca de 700 metros offshore. As ondas atingem o seu pico entre maio e setembro, e os surfistas que ali chegam fazem-no de barco, porque uma remada da praia leva pelo menos 15 minutos. É a súbita diferença de profundidade do mar em Teahupoo que dá origem aos tubos monstruosos que tornaram o local icónico.

 

É a partir dos 2m, 2,5m que os tubos de Chopes – como é conhecido o pico – ganham corpo, forma, força e perigo. A entrada na onda é vertical e a onda transforma-se numa caverna de parede espessa, com energia suficiente para enviar ondas de choque para o canal. Uma onda de 3m surfada, não é particularmente longa, mas é exigente e implacável: o que se procura é entrar cedo no tubo, manter uma linha e sair no momento em que desacelera antes de explodir no recife de coral.

Os surfistas locais surfavam ali ondas pequenas em 1985, mas são os bodyboarders havaianos Mike Stewart e Ben Severson que têm o crédito de ali ter surfado pela primeira vez com o pico em força máxima. Em meados dos anos 90 os surfistas profissionais começaram a ser visitas regulares do “fundo da estrada” (Teahupoo fica situado no final de uma estrada pavimentada). Kelly Slater e Tom Carroll ‘carregaram’ ali no filme Quiksilver Country de 1996.

 

O Tahiti Pro entrou para o World Tour em 1999 e desde então foi vencido por surfistas como Kelly Slater, Andy Irons, Mark Occhilupo, CJ Hobgood, Bobby Martinez, Mick Fanning, Ace Buchan, Miguel Pupo.

 

O risco causou algumas vitimas mortais, entre elas, em 2000. O local Briece Taerea foi apanhado por uma onda de 4,5m, arrastado para o coral, e depois de fracturar as costas em três sítios e o pescoço, acabou por perder a vida.

Outro momento lendário foi nesse mesmo ano, quando Laird Hamilton encarou uma onda com 5m e depois da experiência aterradora e ao mesmo tempo fantástica, ficou no canal em lágrimas.

Em 2011 foi o ano do Alerta Vermelho (Code Red Swell) e a prova ficou em ’stand by’, devido ao swell gigantesco que se abateu sobre Teahupoo. Nesse ano foram vários os surfistas de ondas grandes que ali acorreram, com Nathan Fletcher a fazer a capa de várias revistas de surf devido a uma gigante, que lhe valeu também os prémios Ride of the Year e Monster Tube nos Billabong XXL Awards.

Neste vídeo podes observar ‘Chopes’ em toda a sua glória…

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Surf em Teahupoo filmado dentro de agua

Um ângulo raro da onda que irá receber a próxima etapa do CT 2024

 

É entre os dias 22 e 31 de Maio que decorre o SHISEIDO Tahiti Pro, a sexta etapa do Championship Tour 2024 e a primeira pós-mid-season cut. Quer isto dizer que, daqui para a frente, apenas os 22 homens e as 10 mulheres que ficaram nos primeiros lugares do ranking nas primeiras cinco etapas é que continuam a competir, lutando para ficar entre o top cinco e poderem disputar o título mundial em Trestles. 

Este vídeo mostra-nos alguns surfistas de elite a surfar a onda de Teahupoo este mês de Maio.

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Miss Quebramar Cup 2024 assinala a 20ª edição entre 5 e 7 de Julho

O Verão aproxima-se e com ele o campeonato mais perfumado do surf nacional, …

…este ano a alcançar a bonita marca de 20 edições. Várias gerações de surfistas e de bodyboarders, as melhores atletas nacionais e internacionais, já passaram pela praia da Costa Nova e desfrutaram das incríveis ondas da costa ilhavense, sempre em sã e renhida competição.

Através do campeonato organizado desde 2005 pela Associação de Surf de Aveiro, a celebrar 35 anos de vida, o mar da Costa Nova já consagrou várias campeãs nacionais em surf e bodyboard.

 

A competição de surf, que há 15 edições integra o calendário da Miss Quebramar Cup, conta, uma vez mais, para o Campeonato Nacional de Surf Feminino (Liga MEO), e arranca dia 5 de Julho com a prova de qualificação.

 

Os dias seguintes (6 e 7) serão palco da competição do quadro principal do Nacional de Surf Feminino, com a disputa das eliminatórias e seguintes fases até à grande final.

Como é habitual durante os três dias do evento, haverá experiências de surf para utentes de Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho de Ílhavo, experiências gratuitas para os banhistas, ações de sensibilização ambiental e distribuição de merchandising, mas também outras surpresas, uma vez que estamos perante a 20ª edição do campeonato mais feminino do surf nacional.

São esperadas as melhores surfistas nacionais, numa altura em que o título ainda não estará, certamente, atribuído, o que é sempre importante para o nível de competição. Assim o mar esteja como nos habituou em anos anteriores.