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  • John John Florence: “O surf ensinou-me a estar presente”

    Tricampeão da WSL partilha visão íntima sobre a mente do surfista, o poder do oceano e o motivo pelo qual se afastou da competição no auge   John John Florence, um dos mais respeitados e talentosos surfistas da história moderna, foi o convidado mais recente do Rich Roll Podcast, num episódio que já está a gerar bastante conversa entre fãs de surf e não só. Com três títulos da World Surf League (WSL) no currículo e um lugar cimentado na elite mundial, o havaiano escolheu afastar-se do circuito competitivo em plena forma, trocando o ritmo frenético das etapas pelo silêncio do mar aberto e da exploração interior. Durante a entrevista, John John fala abertamente sobre os desafios da alta competição, o paradoxo da performance de elite, e a forma como o surf, mais do que uma carreira, é uma ferramenta de conexão com o momento presente. “Há dias em que estás no mar e o teu corpo está lá, mas a mente está a mil. Pensas nas pontuações, nos patrocinadores, nos rankings. Mas o surf não é sobre isso. É sobre estares presente com as ondas, com o que o oceano te oferece.” Florence discute também o conceito de estado de fluxo (flow state), aquele ponto onde tudo parece alinhar-se naturalmente, e onde o surfista se funde com a onda de forma instintiva. Para ele, chegar a esse estado exige não só treino físico, mas sobretudo mental — algo que, acredita, é desvalorizado no mundo do desporto profissional. Uma decisão consciente de abrandar A entrevista aprofunda os motivos que o levaram a colocar uma pausa na sua carreira competitiva. John John sublinha que não se trata de um adeus definitivo, mas sim de um momento de introspecção e reconexão com a essência do surf. “Nos últimos anos, percebi que estava mais preocupado com os resultados do que com o prazer de surfar. O surf é o que me trouxe até aqui, mas comecei a perder o contacto com o porquê.” Rich Roll, anfitrião do podcast e conhecido pela sua abordagem profunda a temas de bem-estar e performance, conduz a conversa com sensibilidade e respeito, permitindo que John John se abra como raramente se viu em público. Humildade e legado fora de água A entrevista termina com uma nota mais pessoal, onde Florence partilha o desejo de ser “um bom pai e um bom marido”, quando essa fase da vida chegar. E talvez seja esta humildade — rara num desporto cada vez mais mediático — que continue a fazer de John John Florence uma das figuras mais admiradas do surf mundial. Destaques do episódio: John John explica porque decidiu fazer uma pausa na WSL O surf como ferramenta para silenciar a mente e encontrar o presente A importância do “flow state” e da ligação intuitiva com o mar Reflexões sobre sucesso, equilíbrio emocional e o futuro fora da competição Assiste na integra ao episódio abaixo: 

  • ISA vs. WSL : Duas abordagens distintas na gestão de participação em competição dos atletas Russos e Israelitas

    A ausência da bandeira de Israel nos perfis de vários atletas israelitas nos eventos da World Surf League (WSL) tem levantado questões, .... ...especialmente após a surfista Anat Lelior, duas vezes olímpica, ter competido recentemente no Ballito Pro sob a designação “World” — sem qualquer bandeira nacional visível.   Porque é que alguns surfistas competem sob a bandeira “World”? Anat Lelior, Ilay Bochan, Ido Hagag e Nikita Avdeev estão entre os surfistas que optam — ou são obrigados — a competir sem bandeira nacional em eventos da WSL Nos últimos anos, tornou-se cada vez mais comum ver surfistas a competir em etapas da World Surf League (WSL) sob a designação neutra "World", sem qualquer bandeira nacional associada ao nome. A situação voltou a ganhar destaque durante o Ballito Pro 2025, quando a israelita Anat Lelior, duas vezes atleta olímpica, competiu com o campo da nacionalidade em branco e uma bandeira branca neutra a acompanhar o seu nome. Mas por que razão surfistas de países como Israel e Rússia estão a competir com esta bandeira “invisível”? Razões políticas, de segurança e sanções internacionais No caso dos surfistas israelitas, a escolha ou imposição da bandeira “World” surge, em muitos casos, como resposta a tensões geopolíticas ou preocupações de segurança. Segundo a própria Anat Lelior, a decisão de competir sem a bandeira de Israel durante o Pro Taghazout Bay, em Marrocos, foi tomada por razões de segurança, dado o contexto político e cultural do país anfitrião. A WSL apoiou essa decisão, tendo também retirado a bandeira israelita do site em determinados momentos para evitar potenciais riscos ou polémicas. Este tipo de precaução tem sido observado em eventos realizados em países como Marrocos ou Espanha, onde a exibição da bandeira israelita pode gerar controvérsia, discriminação ou colocar atletas em risco devido ao conflito no Médio Oriente e à polarização em torno do tema. Já no caso dos surfistas russos, como Nikita Avdeev, a utilização da bandeira “World” prende-se com sanções internacionais. Desde 2022, a ISA (International Surfing Association) baniu os atletas russos de todas as suas competições após a invasão da Ucrânia. No entanto, a WSL manteve a permissão para esses atletas competirem, embora sem a bandeira da Rússia, como forma de respeitar as diretrizes internacionais e evitar repercussões políticas. A posição da WSL: a escolha é do atleta A WSL esclareceu recentemente que "os atletas têm a possibilidade de escolher a designação que desejam que apareça nas camisolas de competição ou nas listas de rankings/seedings, incluindo a designação ‘World’", cabendo a decisão final ao próprio surfista. Esta abordagem oferece flexibilidade, mas também levanta questões sobre visibilidade nacional e reconhecimento institucional, especialmente em competições que, apesar de individuais, influenciam o prestígio e apoio dos países de origem dos atletas. ISA vs. WSL: dois caminhos diferentes A distinção entre a ISA e a WSL neste tema é clara. Em competições da ISA — mais focadas em equipas nacionais — os surfistas israelitas continuam a competir sob a bandeira de Israel, como ficou evidente no ISA Junior Championship 2024 e no ISA World Surfing Games. Em contraste, a WSL, por estar centrada em rankings individuais, permite — ou exige — este tipo de neutralidade em determinadas circunstâncias. Uma prática que pode moldar o futuro do surf competitivo A utilização da bandeira “World” poderá vir a estabelecer um precedente para atletas de outras nações envolvidas em conflitos ou com governos sujeitos a sanções. Ao mesmo tempo, levanta uma reflexão sobre a visibilidade dos países em modalidades globais como o surf — onde a identidade nacional, ainda que subtil, continua a ser uma força importante para o apoio, financiamento e orgulho coletivo.

  • Quem foi ao mar, ganhou o lugar no pódio do PRIO Softboard Heroes

    A maior onda foi de solidariedade. Evento doou 20 mil euros para instituições portuguesas      Os surfistas Marlon Lipke, Miriam Julião, Santiago Graça e o DJ Diego Miranda garantiram o primeiro lugar para a associação SURFaddict      Na passada sexta-feira, dia 4 de julho, todos os caminhos foram dar a Santa Cruz e as ondas da praia da Física voltaram a ser o cenário para uma maré de solidariedade. A quinta edição do PRIO Softboard Heroes, o maior evento solidário de surf do país, uniu atletas consagrados, jovens promessas e figuras bem conhecidas do público numa competição única, com o objetivo de apoiar quatro associações portuguesas, de entre as quais a Associação Portuguesa de Surf Adaptado (SURFaddict), que conquistou o topo da tabela e arrecadou mais de 5 mil euros, a maior fatia do valor doado.    Com um formato competitivo dinâmico, o evento dividiu-se por equipas, por um sistema de “todos contra todos” e ainda por categorias – tais como “pros”, “ladies”, “juniors” e “friends”. Destacou-se não só pela adrenalina das manobras, mas também pela demonstração de surf adaptado. Este momento levou à água atletas com limitações motoras, visuais e cognitivas, provando que o mar não conhece barreiras. Participaram surfistas da SURFaddict - Associação Portuguesa de Surf Adaptado, como Nelson Cunha, Humberto Santos, Caiá Assis e Sara Soares que ajudou a dar força a esta mensagem inclusiva.    Este ano, os participantes elevaram o nível da iniciativa, com nomes de peso a remar na mesma direção para angariar fundos para diversas instituições portuguesas. A SURFaddict, que introduz o surf a pessoas com mobilidade reduzida, foi representada por Marlon Lipke, Miriam Julião, Santiago Graça e Diego Miranda; o Centro Social de Silveira, que trabalha todos os dias com quem mais precisa na comunidade local, viu o empenho de Salvador Couto, Camila Cardoso, Manuel Pirujinho e Bruno Cabrerizo; a Fundação Infantil Ronald McDonald, que apoia famílias em fases mais delicados da vida, foi protagonizada por Vasco Ribeiro, Joana Andrade, Gustavo Viana e Miguel Guerreiro; e, por fim, a Make-A-Wish Portugal, que realiza sonhos de crianças com doenças graves, contou com as prestações de Henrique Pyrrait, Erica Máximo, Francisco Santos e João Francisco Lima.       O dia terminou com resultados convertidos em solidariedade: a SURFaddict arrecadou 5.565 euros; seguida da Fundação Infantil Ronald McDonald, com 5.110 euros; da Make-A-Wish Portugal, com 4.785 euros e do Centro Social de Silveira, que recebeu 4.500 euros. Estes valores foram conquistados graças ao desempenho exemplar de cada um dos representantes das instituições ao longo de todo o evento. Contudo, os destaques foram para Henrique Pyrrait, Manel Pirujinho e Miriam Julião, que brilharam nas suas categorias, conquistando os primeiros lugares. Já no formato "todos contra todos", Vasco Ribeiro dominou as ondas.      Mas não se ficou por aí. Desde a sua estreia em 2021, o PRIO Softboard Heroes já angariou mais de 75 mil euros para causas sociais, impulsionando o trabalho de várias associações que fazem a diferença no dia a dia de diversos portugueses. Este ano, Tiago Pires, coorganizador do evento e ex-surfista profissional, mostrou-se particularmente orgulhoso e afirmou ser incrível ver como a iniciativa cresce e se reinventa ano após ano.     “A edição deste ano ultrapassou todas as expectativas. A energia que a demonstração de surf adaptado trouxe à praia foi emocionante e reforçou o verdadeiro espírito do evento: inclusão, partilha e solidariedade. Ver o surf ao serviço de algo maior é, para mim, profundamente inspirador e gratificante. Mal posso esperar pelo próximo ano.”, Tiago destaca.      A par da competição amigável, o PRIO Softboard Heroes também abriu espaço à criatividade com uma exposição de arte sustentável, composta por obras feitas com materiais reutilizados. Desde 3 de junho e até 31 de agosto, pode-se apreciar e adquirir as peças na Noah Surf House, em Santa Cruz, e 20% do valor de cada obra vendida reverte para as instituições beneficiárias desta edição.   

  • Kika Veselko estreia-se no Corona Open J-Bay frente a Tyler Wright e Gabriela Bryan

    Etapa decisiva do Championship Tour arranca a 11 de julho em Jeffreys Bay com Jordy Smith a vestir a licra amarela   A World Surf League regressa à África do Sul para a 10.ª etapa do Championship Tour — o Corona Cero Open J-Bay 2025, que decorre entre os dias 11 e 20 de julho na mítica direita de Supertubes, em Jeffreys Bay. Esta é a penúltima paragem do circuito antes da grande final em Fiji e será decisiva para definir os cinco atletas que vão disputar o título mundial. Estreia exigente para Francisca Veselko A portuguesa Francisca “Kika” Veselko marca presença na prova sul-africana e tem um desafio de peso logo no Round 1, onde vai enfrentar a havaiana Gabriela Bryan e a bicampeã mundial australiana Tyler Wright, no Heat 3 da ronda inaugural feminina. Um embate que promete grandes emoções, numa das ondas mais rápidas e exigentes do planeta, e onde Kika poderá mostrar toda a sua evolução nesta sua época de estreia no CT. Após um inicio de ano consistente, e a liderar o ranking Challenger Series, Kika entra nesta etapa com ambição renovada e a oportunidade de deixar a sua marca entre as melhores do mundo. Jordy Smith lidera em casa No masculino, o destaque vai para Jordy Smith, que chega ao seu país natal como líder do ranking mundial e vestido de licra amarela. O sul-africano, que conta com duas vitórias anteriores em J-Bay, procura a terceira conquista em casa, numa onda que conhece como ninguém: “Passo aqui toda a offseason, tenho casa na praia, é um sítio onde surfo com naturalidade e sem pressão. Vir para aqui como número 1 do mundo é especial e fruto de anos de trabalho.” Jordy integra o Heat 4 da ronda inaugural, juntamente com o compatriota Luke Thompson (wildcard local) e o norte-americano Crosby Colapinto. Corrida pelo WSL Final 5 aquece Com apenas duas etapas por disputar, a luta pelas vagas no WSL Final 5 está ao rubro. No masculino, Griffin Colapinto subiu três lugares após vencer no Rio e ameaça o top 5, enquanto Ethan Ewing ocupa o limite da qualificação. No feminino, a australiana Molly Picklum chega a J-Bay como líder do ranking após o triunfo no Rio Pro, mas atletas como Caroline Marks e Lakey Peterson estão na perseguição direta. Wildcards locais em destaque Além de Jordy Smith, mais três sul-africanos foram confirmados na prova: o ex-atleta do CT Matthew McGillivray (wildcard da WSL), e os representantes do Challenger Series Sarah Baum e Luke Thompson. Baum, que chega ao evento após uma vitória no J-Bay Classic de 2024 e um 5.º lugar como wildcard em 2023, volta a competir em casa com grandes ambições. “Conseguir este wildcard significa o mundo para mim. Em 2023 surfei contra a Carissa Moore e a Lakey Peterson, e espero abanar de novo o ranking”, declarou Baum. Mais que surf: celebração de 100 anos de cultura de praia Este ano, a etapa em Jeffreys Bay celebra também o centenário da ligação da Corona ao estilo de vida costeiro. Sob o mote da Corona Cero, a marca pretende reforçar a ideia de celebração consciente, com uma abordagem mais saudável ao desporto e ao lazer, sem comprometer a experiência. “Celebrar 100 anos de ligação à praia em J-Bay é simbólico. Este local representa tudo o que valorizamos na cultura de praia”, explicou Melanie Nicholson, diretora da marca na África do Sul. Onde ver O Corona Cero Open J-Bay 2025 será transmitido em direto através do site da WSL e da app gratuita da WSL. A janela de competição decorre de 11 a 20 de julho e pode ser decisiva para os surfistas que ambicionam lutar pelo título mundial em setembro, no Lexus WSL Finals.   Corona Cero Open J-Bay Women's Opening Round Matchups: HEAT 1: Bettylou Sakura Johnson (HAW) vs. Isabella Nichols (AUS) vs. Luana Silva (BRA)HEAT 2: Molly Picklum (AUS) vs. Erin Brooks (CAN) vs. Sarah Baum (RSA)HEAT 3: Gabriela Bryan (HAW) vs. Tyler Wright (AUS) vs. Francisca Veselko (POR)HEAT 4: Caitlin Simmers (USA) vs. Caroline Marks (USA) vs. Lakey Peterson (USA) Corona Cero Open J-Bay Men's Opening Round Matchups: HEAT 1: Italo Ferreira (BRA) vs. Jake Marshall (USA) vs. Seth Moniz (HAW)HEAT 2: Kanoa Igarashi (JPN) vs. Joel Vaughan (AUS) vs. Alejo Muniz (BRA)HEAT 3: Yago Dora (BRA) vs. Connor O'Leary (JPN) vs. Matthew McGillivray (RSA)HEAT 4: Jordy Smith (RSA) vs. Crosby Colapinto (USA) vs. Luke Thompson (RSA)HEAT 5: Ethan Ewing (AUS) vs. Cole Houshmand (USA) vs. Marco Mignot (FRA)HEAT 6: Griffin Colapinto (USA) vs. Leonardo Fioravanti (ITA) vs. Rio Waida (INA)HEAT 7: Jack Robinson (AUS) vs. Miguel Pupo (BRA) vs. Joao Chianca (BRA)HEAT 8: Barron Mamiya (HAW) vs. Filipe Toledo (BRA) vs. Alan Cleland (MEX)

  • Resultados da Idden Friends Espinho 2025, 2.ª etapa do Circuito Nacional de Longboard

     Espinho foi a anfitriã e vestiu-se de gala este fim de semana para receber os melhores longboarders portugueses... A cidade de Espinho recebeu, nos dias 5 e 6 de julho, a 2.ª etapa do Circuito Nacional de Longboard, a Etapa Idden Friends 2025, que reuniu os melhores longboarders nacionais e proporcionou um fim de semana memorável para atletas e público. No primeiro dia de prova, sábado, contrariando as previsões, as ondas e o tempo alinharam-se para um fantástico dia de verão, com ondas entre 0,5m e 1m, mas com excelente formação. A Praia da Baía encheu-se de público e banhistas que aproveitaram o espetáculo proporcionado pelos atletas naquele verdadeiro anfiteatro natural. Sem grandes surpresas, realizaram-se as primeiras fases das categorias Open e Feminina, com António Dantas, recém-consagrado campeão europeu, a liderar a ação — embora os seus adversários não lhe tenham facilitado a tarefa. Também Raka se destacou no Open e na categoria feminina. Já no domingo, as previsões confirmaram-se: o mar subiu, assim como a nortada, validando a decisão da direção de prova em reservar para este segundo dia as semifinais e finais. Destaques das semifinais Na categoria feminina, na primeira meia-final, a campeã nacional em título Raka dominou, com Carolina Mendes a garantir também a passagem à final. Na segunda meia-final, o domínio coube às algarvias Isabella Neil e Inês Martins. No Open, Frederico Carrilho brilhou na primeira meia-final com duas ondas excelentes — a melhor com 9,17 e a segunda com 8,33 — o melhor score de todo o campeonato. António Miguel foi segundo e apurou-se para a sua primeira final no CNL. O local Tomás Bugallo foi terceiro e o veterano Palex, quarto. Na segunda meia-final, António Dantas e Francisco Freitas garantiram a passagem, deixando Raka e Isabella Neil em combinação de duas ondas — elas que, logo de seguida, voltariam à água para disputar a final feminina. Finais emocionantes A primeira final do dia, na categoria Sub-18, foi muito disputada, com Kika Califórnia a sagrar-se campeã com um total de 7,64 pontos. Duarte Barata ficou a escassas 24 centésimas e foi vice-campeão. Bernardo Tavares foi terceiro, também com um somatório na casa dos 7 pontos. Francisca Taron ficou em quarto e Francisco Santos em quinto. Na final feminina, Carolina Mendes sagrou-se campeã ao superar Raka, Isabella Neil e Inês Martins. Com as suas melhores ondas pontuadas em 7,87 e 6,83 pontos, deixou Raka em segundo, que precisava de 6,88 para melhorar o seu backup de 4,60 (tendo 7,83 como melhor onda). Isabella Neil, grande revelação do campeonato, terminou em terceiro com 9,90 pontos e Inês Martins foi quarta com 6,20. Show final no Open Para encerrar o campeonato em grande, grande show na final Open. Recém-qualificado novamente para o circuito mundial, António Dantas mostrou por que razão é o melhor longboarder nacional e venceu esta etapa com autoridade. A sua melhor onda, pontuada com 9,17 pontos, arrancou aplausos e pedidos de "10" do público, numa esquerda repleta de manobras do outside até à areia. Ainda encontrou outra esquerda que lhe valeu 7 pontos, confirmando a vitória. Francisco Freitas foi vice-campeão, com ondas de 7,67 e 6,03 pontos, ficando a precisar de uma nota de excelência para superar Dantas. Frederico Carrilho não encontrou as melhores ondas e foi terceiro, com 6,10 e 5,83 pontos. António Miguel fechou o pódio em quarto lugar, com um total combinado de 7,57 pontos. Apoios e organização Esta prova foi promovida pelo Município de Espinho, que na pessoa da Senhora Presidente da Câmara, Maria Manuel Cruz, recebeu de forma calorosa todos os atletas, sempre bem-vindos a Espinho Surf Destination. A organização esteve a cargo do Clube de Surf do Porto, com a Federação Portuguesa de Surf, Idden e o apoio da Associação Portuguesa de Longboard. Resultados Finais Open: 1º  António Dantas (SCP) 2º Francisco Freitas (PPSC) 3º Frederico Carrilho (NOCAS) 4.º António Miguel (PTMSC) Feminino: 1º Carolina Mendes (Estoril Praia) 2º Raquel Bento / Raka (NOCAS) 3º Isabella Neil (Sagres Radical Clube) 4º  Inês Martins (CSF) Sub-18: 1º Kika Califórnia (SCV) 2ºDuarte Barata (SCP) 3º Bernardo Tavares (SCP) 4º Francisca Taron (SCP) 5.º Francisco Santos (SCP)

  • Free Surf de luxo: Ethan, Jordy, Lakey e Yago aquecem motores no line-up perfeito de J-Bay

    este free surf capta o que muitos consideram o verdadeiro espírito da elite mundial em pré-competição... Com o Corona Cero Open J-Bay 2025 prestes a arrancar, alguns dos maiores nomes do Championship Tour já estão a dar espectáculo nas direitas perfeitas de Jeffreys Bay. No mais recente vídeo divulgado pela World Surf League, vemos Ethan Ewing, Jordy Smith, Lakey Peterson e Yago Dora a testarem o que de melhor este point break sul-africano tem para oferecer — velocidade, paredes longas e seções técnicas a perder de vista. Filmado por Brady Lawrence, este free surf capta o que muitos consideram o verdadeiro espírito da elite mundial em pré-competição: descontração, precisão cirúrgica e pura performance. Entre carves e fluidez de Ethan, o power e tubos e domínio de Jordy no seu “quintal”, é possível perceber que ninguém vai facilitar nesta etapa decisiva. O Corona Cero Open J-Bay (etapa #10 do CT) representa a penúltima oportunidade para garantir um lugar no WSL Final 5, e o nível de exigência é máximo. Com Fiji no horizonte, cada manobra pode ser determinante. A janela do evento decorre de 11 a 20 de julho, e tudo indica que vamos assistir a uma das etapas mais emocionantes do ano. Vê o vídeo completo acima.

  • Clay Marzo solta toda a sua magia num novo vídeo de 15 minutos de puro surf

    O icónico Clay Marzo está de volta com um vídeo de 15 minutos que é um verdadeiro manifesto de criatividade, fluidez e pura diversão nas ondas. Lançado a 6 de julho de 2025 no seu canal de YouTube, o vídeo mostra o havaiano a surfar com o estilo irreverente que o tornou uma lenda — desta vez a bordo de duas pranchas que parecem feitas à medida da sua abordagem única: a Album Warptwin 5'11 e a Catch Surf Special. Gravado com imagens de terra por Leilani Zerkle e filmagens aquáticas via GoPro por Luke Adolfson, o clipe é um mergulho na mente de um surfista que vê cada onda como uma tela em branco. A banda sonora, com temas de Anton Kuertz, complementa a experiência sensorial que é ver Clay surfar. Entre carves imprevisíveis, laybacks técnicos e drop-ins de deixar qualquer um sem fôlego, Clay reafirma o porquê de ainda hoje ser considerado um dos surfistas mais originais e imprevisíveis do planeta. Os comentários não deixam margem para dúvidas — este vídeo está a inspirar surfistas de todo o mundo. “É como começar o dia com magia!” “O estilo mais swag do surf mundial.” “Aquilo aos 2:23 é inacreditável.” Estas são algumas das reações que inundaram a secção de comentários, onde fãs de todo o mundo, incluindo do Chile, elogiam a autenticidade e irreverência de Clay Marzo. Este novo clipe é mais do que uma simples sessão de surf. É uma recordação de que, às vezes, o melhor surf do mundo não está nos heats nem nos rankings — está na liberdade absoluta de quem surfa como se dançasse com as ondas.  

  • Frederico Morais: A onda que mudou tudo e o novo fôlego rumo à elite

     Irá Fred, com este novo fôlego, calar os críticos e voltar a deixar o mundo de boca aberta?   Foi em Jeffreys Bay que Frederico Morais escreveu uma das páginas mais impressionantes da história do surf português. Um 2.º lugar naquela etapa do Championship Tour (CT) em 2017, apenas derrotado por Filipe Toledo, perante os melhores do mundo, marcou o ponto alto da sua carreira no WCT — uma façanha que até hoje inspira jovens surfistas em Portugal.   Frederico Morais, conhecido como Kikas, alcançou o 2º lugar na etapa de Jeffreys Bay (J-Bay) da World Surf League (WSL) em 2017. Esta foi a 6ª etapa do circuito mundial daquele ano, realizada na África do Sul. Kikas perdeu a final para o brasileiro Filipe Toledo, tornando-se o primeiro português a chegar à final de uma etapa do World Tour   O surfista de Cascais, que foi o segundo português com mais anos seguidos no circuito de elite da WSL, está hoje numa fase diferente, mas não menos desafiadora. Depois de lidar com uma lesão complicada, Frederico regressou à ação no Challenger Series 2025, onde alcançou a Ronda 3 na etapa de Ballito, na África do Sul. Um novo ciclo. A mesma paixão. O regresso não será fácil — como nunca foi para ninguém que aspire a ser dos melhores do mundo, em qualquer modalidade. Mas Frederico tem algo que poucos conseguem manter intacto ao longo dos anos: resiliência e foco inabaláveis. No episódio “The Wave That Changed Everything for Frederico Morais”, recentemente lançado pela Insight TV, vemos o lado mais humano de Fred. Desde os seus primeiros dias em Cascais até às baterias intensas com os maiores nomes do surf mundial, o documentário revela a força mental e a paixão autêntica que alimentam o seu percurso. “Isto não é apenas sobre surf. É sobre nunca desistir do nosso propósito”, ouve-se no vídeo. E Frederico encarna precisamente isso. O regresso da ambição Com as novas regras da WSL, mais favoráveis aos atletas e com um CEO que promete recentrar o circuito nos surfistas, poderá este ser o momento certo para Frederico surpreender novamente e regressar ao CT? Ninguém pode prever o futuro, mas a verdade é que a determinação de Frederico em voltar ao topo é clara — e a sua jornada inspira todos aqueles que lutam para reescrever a sua história. A pergunta fica no ar: irá Fred, com este novo fôlego, calar os críticos e voltar a deixar o mundo de boca aberta? Se há alguém capaz disso, é ele. Assiste abaixo ao episódio:

  • Campo de Férias Onda Pura 2025, Verão cheio de surf, skate e diversão!

    O Campo de Férias da Onda Pura está quase esgotado!   O verão já arrancou com tudo e o Campo de Férias da Onda Pura está quase esgotado! Esta é a oportunidade perfeita para os mais novos viverem semanas cheias de aventura, desporto e amizade, junto ao mar. Com um programa variado que inclui surf, skate, kayak, jogos e muitas outras atividades, o Campo de Férias da Onda Pura destina-se a crianças e jovens dos 6 aos 17 anos, com opções de part-time e full-time. O almoço, lanche e seguro estão incluídos, garantindo dias repletos de energia e segurança.  Semanas já esgotadas: 7 de julho 14 de julho 28 de julho Vagas ainda disponíveis: Semana de 21 de julho: apenas em regime de part-time (tarde) Agosto: ainda com várias semanas disponíveis! Inscrições abertas através do formulário online, Clica AQUI Garante já a tua vaga e vem viver o melhor verão com a Onda Pura!

  • Francisca Veselko confirmada como wildcard para Jeffreys Bay

    Atleta portuguesa irá competir entre a elite mundial no Championship Tour na mítica direita sul-africana....   A portuguesa Francisca "Kika" Veselko foi oficialmente confirmada como wildcard para o Corona Cero Open J-Bay, 10.ª etapa do Championship Tour da WSL, que decorrerá entre 11 e 20 de julho em Jeffreys Bay, África do Sul. O Surf de Francisca adequa-se muito para surfar ondas fortes para a direita, como é o caso de Jeffreys Bay / WSL   A decisão foi tomada com base no regulamento que previa a atribuição do wildcard à líder do ranking do Challenger Series após a etapa de Ballito. Apesar da vitória da australiana Nadia Erostarbe, a classificação final manteve Veselko na liderança do ranking, garantindo-lhe assim a tão desejada entrada entre a elite do surf mundial, ainda que como convidada. Em declarações à Surftotal, o treinador de Kika, Rodrigo Sousa, explicou os critérios de seleção: “Disseram que a líder do ranking do Challenger, após Ballito, receberia o wildcard. Tendo sido a Nádia a vencer, a Sally [Fitzgibbons] não ultrapassa a Kika e a Yolanda [Hopkins] poderia ter igualado os pontos da Kika. Nesse caso, o wildcard seria para a Yolanda, porque o desempate seria feito através do número de heats ganhos — e a Yolanda venceu sempre as primeiras rondas, enquanto a Kika passou algumas vezes em segundo lugar.” Com a segunda posição de Yolanda Hopkins em Ballito, a liderança de Veselko ficou assegurada e com ela o bilhete dourado para o CT de Jeffreys Bay, uma das etapas mais emblemáticas do circuito mundial. A presença de Francisca Veselko nesta etapa não só representa um reconhecimento do seu excelente momento competitivo, como também reforça a crescente afirmação do surf feminino português no cenário internacional. A Surftotal acompanhará de perto a prestação da atleta portuguesa em Jeffreys Bay.   Kika venceu a primeira etapa Challenger Series e lidera o ranking mundial CS 2025 / WSL