Icónica falésia em Uluwatu, Bali, desmoronou sobre oceano …
Suscitando preocupações e indignação compreensíveis entre os amantes de Bali e as autoridades indonésias.
Autoridades de Bali interromperam a construção de um novo empreendimento hoteleiro após o desabamento de um penhasco na passada sexta-feira, 16 de maio. Estão agora a surgir preocupações de que as avaliações de impacto ambiental tenham sido ignoradas e as licenças de construção não tenham sido devidamente concluídas.
Imagens da destruição das falésias calcárias na praia de Pemutih Pecatu tornaram-se virais online.
Imagens e vídeos mostram como uma seção das falésias calcárias da praia de Pemutih Pecatu, que fica entre a praia de Bingin e a praia dos Impossibles, no próspero resort turístico de Uluwatu. Diz-se que a rocha calcária e os detritos estão a ser dragados para o oceano, abrindo espaço na face do penhasco para um enorme empreendimento de “residências de luxo”.
Embora raros, tais eventos não são incomuns. O oceano e a erosão cobram o seu preço, e a terra recua lentamente sob a pressão dos elementos. Porém, desta vez, a causa não foi a natureza, mas sim a ação de um construtor que decidiu modificar o formato da falésia de acordo com suas necessidades. Após a conclusão, o complexo deverá ter 116 apartamentos, com preços a partir de US$ 585 mil para uma unidade de um quarto com acabamentos luxuosos, mas agora a conclusão da construção pode estar em questão.
Ainda não se sabe se o construtor tinha permissão e o direito de realizar tal trabalho. As autoridades geralmente desaprovam tais iniciativas.
Construir sobre estas falésias pode ser bastante arriscado. Até mesmo os templos balineses, que parecem tão pitorescos à beira destas falésias, às vezes enfrentam o perigo de desabar. Por exemplo, o templo de Uluwatu está ameaçado, embora neste caso a causa tenha sido um terramoto e as
autoridades já estejam a tomar medidas para salvar o complexo .
Foto: Instagram @pupfishlittlefeather
Os riscos também podem surgir de outras causas. Por exemplo, recentemente, as autoridades decidiram demolir numerosas estruturas ilegais nesta praia. Hotéis, pensões e restaurantes proliferaram descontroladamente nas falésias da praia de Bingin, sem qualquer documentação. Além disso, os terrenos nestas falésias não estavam licenciados pelo Estado para construção. Conclui-se que as autoridades descobriram o problema e ordenaram a demolição das estruturas ilegais.
